Embaixada da Bélgica visita Goiás para conhecer políticas ambientais o governo
No dia 23 de março, o Conselheiro e Chefe de Missão Adjunto da Embaixada da Bélgica no Brasil, François Moureau, visitou Goiás para ampliar o diálogo com o estado brasileiro e conhecer as principais atividades do Gabinete de Assuntos Internacionais (GAI), sob chefia de Giordano de Souza, e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD).
Inicialmente e junto à presença de Marcelo Gomes, Diretor de Assuntos Internacionais na Fecomércio - GO, o Conselheiro dialogou com o Chefe de Gabinete do GAI acerca das prioridades de governo atuais e de possíveis parcerias com a embaixada belga no setor consular. Além do mais, François Moureau expressou abertura e possível interesse por parte da embaixada em colaborar com o estado em setores tais como Engenharias de Alimentos e Agrícola e na esfera da Mobilidade.
Posteriormente, a autoridade se dirigiu à SEMAD para conversar com José Bento, Subsecretário De Licenciamento Ambiental e Recursos Hídricos. O subsecretário apresentou as atividades executadas pela secretaria estadual e pontuou importantes avanços nos processos de regularização ambiental que resultaram na melhoria das condições de trabalho dos produtores rurais e na preservação de importantes biomas do estado, como o cerrado.
Ao ser questionado sobre o que a União Europeia (UE) espera da política ambiental do Brasil em termos gerais, Moureau ressaltou que a UE almeja avançar junto ao país para o desenvolvimento sustentável sem que o desenvolvimento econômico da nação seja prejudicado, e demonstra uma preocupação genuína com o meio ambiente e o impacto das mudanças climáticas nos novos processos de agrícolas. O conselheiro, ademais, ressaltou o anseio do bloco por “uma maior transparência na produção alimentar", de forma a fortalecer a preservação ambiental no Brasil e no mundo.
À continuação, François Moureau aclarou que a agenda ambiental da UE é uma resposta a apelos sociais e mobilização da opinião pública. De fato, os europeus estão preocupados com a dinâmica de produção de alimentos e não querem adquirir produtos que estejam vinculados a ações de desmatamento, poluição e crimes contra a fauna e flora. Portanto, as políticas europeias refletem um desejo da própria sociedade.